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Brasil, Política

Surto paranoico e “uma certa confusão mental”. Essas foram as alegações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para explicar tentativa de abrir com um ferro de solda a tornozeleira eletrônica na madrugada de sábado, o que levou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes a transferi-lo da prisão domiciliar para uma sala na Superintendência da Polícia Federal. 

Na audiência de custódia realizada por videoconferência neste domingo, Bolsonaro disse que pensou haver uma escuta na tornozeleira e que tentou abri-la, mas “recuperou a razão”. A defesa do ex-presidente apresentou um boletim médico afirmando que ele teve um “quadro de confusão mental e alucinações” associado ao remédio Pregabalina, embora ele não tenha sido prescrito pelos profissionais que atendem Bolsonaro. 

Ao fim da audiência, a juíza Luciana Yuki Fugishita manteve a prisão preventiva.

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